Vamos entender um pouco sobre a DHEG?
A Doença Hipertensiva Especifica da Gestação (DHEG) é uma das mais graves patologias gestacionais, levando a um aumento importante da morbimortalidade materna e perinatal.
Também chamada de pré-eclampsia, é classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria (proteína na urina) ou quando há disfunção de órgãos da mãe, que se manifesta após a 20ª semana de gestação em gestantes previamente normotensas, estendendo-se até o puerpério.
A pré-eclâmpsia pode evoluir para situações de maior gravidade para a mãe como eclâmpsia, acidente vascular cerebral hemorrágico, síndrome HELLP, insuficiência renal, edema agudo de pulmão e até morte.
As complicações fetais e neonatais resultam principalmente de insuficiência placentária, restrição do crescimento fetal, redução da quantidade de líquido amniótico e da frequente necessidade de antecipação prematura do parto, resultando em elevadas taxas de morbimortalidade perinatal pela prematuridade. A ultrassonografia com Doppler no 1º trimestre é de extrema importância para estimar o risco de desenvolver a doença, permitindo assim que medidas de prevenção sejam adotadas.
Também é essencial nos 2º e 3º trimestres para avaliar alterações da circulação uteroplacentária (entre a mãe e a placenta), fetoplacentária (entre a placenta e o bebê), avaliar a vitalidade do feto e repercussões na hemodinâmica fetal.
A saúde da gestante e do feto devem caminhar juntas, por isso é importante realizar um pré-natal completo e todos os exames para verificar o crescimento, o desenvolvimento e as transformações da gestante e do bebê.
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Com carinho,
Juliana Bento Plácido