Que tal começar a semana com uma LINDA história? Marília é uma paciente jovem, que na primeira gestação, por volta da 20ª semana perdeu o bebê😔. Não bastasse a perda, ela foi diagnosticada com incompetência istmo cervical, que é quando o colo não consegue suportar a gravidez até o final.
Assim, para que Marília pudesse ter um bebê, seria necessário, na próxima gestação que ela fizesse um procedimento chamado cerclagem, que consiste em amarrar o colo para segurar o bebê até mais próximo do parto.
A segunda gestação veio e eu pude acompanhar desde o início. 🤰🏻Até que, na 23ª semana, no morfológico do segundo trimestre, como praxe, ao realizar o ultrassom transvaginal para avaliar a medida do colo, percebi que mesmo com a cerclagem, o colo dela estava muito curto.
Assim, a Dra. Mhalhanny, obstetra responsável por acompanhar a Marília orientou que ela ficasse em repouso absoluto e introduziu o pessário cervical, colocado para segurar o colo e para evitar que o bebê nascesse antes da hora e tivesse complicações por causa da prematuridade. Além disso, Marília precisou ser internada, e ficava 15 dias no hospital, para ter 1 final de semana em casa…
Tudo ocorria muito bem até a 32ª semana. Marília seguia em repouso e eu a acompanhando durante as ultrassonografias. Até que, na 33ª semana, eu percebi que o bebê estava com líquido diminuído, sendo necessário a realização do parto imediatamente. Apesar de no limite da prematuridade, Henrique nasceu bem❤️, Graças a Deus🙏, e é claro, aos cuidados que foram tomados desde o início, tanto por nós, profissionais que acompanhavam a gestação, quanto pela Marília que foi muito forte, e seguiu todas as recomendações (inclusive de só se levantar para ir ao banheiro ou tomar banho), sem esquecer de citar o apoio do maridão, que sempre a acompanhava e que foi fundamental para o sucesso da gestação. .
Gostaria de agradecer a Dra. @mhalhanny_morais pela parceria e a @mariliagabby93 por me permitir dividir essa história com vocês. .
Com carinho, Dra. Juliana Plácido