Se você é ligada em assuntos de maternidade, com certeza já ouviu falar da temida Eclâmpsia!!!!
Trata-se de uma complicação grave da pré-eclâmpsia durante a gravidez a ponto de provocar edema cerebral, convulsão e pode até mesmo levar a mulher ao coma, sendo o corpo é pressionado além da conta, culminando em uma espécie de colapso.
Mas, o que talvez muitas mulheres não saibam é que a pré-eclâmpsia (que ocorre entre 5 e 10% das gestantes) é um aviso do organismo do que pode estar por vir (eclâmpsia), e uma oportunidade para que as futuras mãezinhas façam um acompanhamento adequado com intenção de prevenir tais complicações.
A pré-eclâmpsia se manifesta geralmente a partir da 20ª semana de gestação, e tem como principais sintomas a pressão arterial elevada, acompanhada de inchaço, perda de proteína pela urina e também de outros sintomas, entre eles dor de cabeça e/ou alterações em exames laboratoriais que avaliam a função do fígado e dos rins. Além de comprometer o fluxo de sangue para o bebê, o que pode causar diversos problemas e muitas vezes faz com que o médico antecipe o parto.
Além disso, diversas outras coisas podem acontecer com mãe e filho, no entanto, o meu objetivo não é causar pânico, e sim informar que a PREVENÇÃO é a melhor solução. Por isso, o rastreamento da pré-eclâmpsia deve ser realizado de forma precoce, no ULTRASSOM MORFOLÓGICO DO 1º TRIMESTRE, a fim de detectar as pacientes que têm maiores chances de desenvolver a doença, permitindo assim a introdução da medicação que é capaz de prevenir a pré-eclâmpsia em até 90% no período correto.
Se você tem casos de pré-eclâmpsia na família, ou doenças como hipertensão, consulte seu médico até mesmo antes de engravidar. Se estiver grávida, não deixe de fazer o rastreamento da pré-eclâmpsia no ultrassom morfológico do 1º trimestre, entre 11 e 14 semanas de gestação.
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia são coisas sérias. Procure ajuda especializada!
#drajulianaplacido #preeclampsia #mamães
